Há alguns dias, quando a Apple oficializou os seus novos iPhone, a Huawei foi rápida a troçar da gigante de Cupertino, agradecendo-lhe por lhe permitirem ser os verdadeiros inovadores de 2019. Também não é segredo que diversos analistas acreditam que o iPhone Xr não se compara favoravelmente com a concorrência Android, mas agora um grupo de materiais promocionais do Huawei Mate 20 e Mate 20 Pro mostram diversas razões pelas quais a Apple tem mais é que estar preocupada. A lista de especificações técnicas com potencial para impressionar é longa, por isso vamos começar sem demoras.

Sem mistérios, já se sabia que os dois Mate 20 seriam equipados com o novíssimo Kirin 980, um octa-core que foi o primeiro processador anunciado com litografia de 7nm e que inclui uma Dual NPU capazd e 5 milhões de operações por watt, garantindo o dobro da performance em termos de inteligência artificial, face ao Huawei Mate 10.

Será esta capacidade acrescida que permitirá aos Huawei Mate 20 e Mate 20 Pro a utilização da ferramenta HiVision, semelhante à Google Lens, e que permitirá aos utilizadores o reconhecimento de locais, produtos, texto e obtenção de informações diversas.

Mas a Huawei não se ficou por aqui e está a prometer ganhos extraordinários em termos de autonomia. Assim, o Huawei Mate 20 Pro não só confirma a sua bateria maior, com 4200mAh, mas chegará com a nova Super Charge 2.0. Se a primeira Super Charge já era das melhores mais impressionantes tecnologias de carregamento do mercado, a Super Charge 2.0 promete agora uma performance significativamente melhor, ou carregamento de 70% da bateria de 4200mAh em apenas 30 minutos. O Huawei Mate 20 Pro também beneficiará de carregamento wireless de 15W, o primeiro Huawei com tal tecnologia.

Estes ganhos beneficiam igualmente o Huawei Mate 20, com o nome de código Hima. A sua bateria de 4000mAh é idêntica à presente no Huawei Mate 10, mas a Huawei promete uma autonomia 21% maior, com 13.4 horas de utilização contínua com as 33 apps mais utilizadas. Não admira que a Huawei se tenha sentido suficientemente confiante para distribuir power banks aos fãs que aguardavam pelos novos iPhone.

Se estas características colocam os dois Mate 20 num patamar ainda superior em termos de apelo para profissionais, a verdade é que na segurança a Huawei não fica atrás em termos de inovação.

Desde logo, o notch no Huawei Mate 20 Pro (mas não no Mate 20) acolhe finalmente o muito falado sistema da Huawei de reconhecimento facial 3D que a Huawei considera suficientemente seguro para proceder a pagamentos wireless.

A isto, o Mate 20 Pro acrescenta um leitor biométrico no próprio ecrã, enquanto o Mate 20 se mantém com um leitor clássico. Ainda mais interessante será a tecnologia Bone Voice ID que não se encontra totalmente detalhada, mas permitirá oferecer um meio de desbloqueio por reconhecimento da voz.

Passando ao departamento fotográfico, é interessante que a Huawei tenha optado por zoom inteligente em vez de zoom óptico, pelo que tudo parece indicar que ambos os Mate terão três câmaras principais, incluindo uma primária de 24MP, mas em vez de uma câmara secundária para zoom, teremos uma ultragrande angular, que me parece ser o ideal para inúmeras aplicações, não apenas fotografias de grupo, mas também paisagens e zonas urbanas.

Ainda do lado do hardware, os materiais promocionais obtidos pelo site Girafa voltam a mencionar o misterioso NM Card, ou Nano SD, semelhante a um nano SIM e que parece encaixar precisamente na slot para o segundo SIM, que poderá acolher até 256GB, mas cuja característica principal será talvez a possibilidade de gravar vídeo 4K sem restrições.

Finalmente, a Huawei volta a apostar na projecção wireless para uma utilização em modo desktop sem necessidade de doca.

Neste momento, já poucos segredos restam à Huawei para revelar no próximo dia 16 de Outubro em Londres, mas nunca se sabe e será ainda muito interessante vermos estas tecnologias em funcionamento. Inquestionavelmente, o Huawei Mate 20 Pro acolhe um conjunto de especificações técnicas impressionantes, sendo difícil esperar mais de um smartphone neste momento e dando à Apple algo em que pensar.

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