Foi em Nova Iorque que a Microsoft decidiu apresentar o seu Surface Studio, o primeiro Desktop a ser construído pela gigante Americana. Com um público alvo mais direccionado para os artistas e designers, o Surface Studio conta com um ecrã que procura estar perto da perfeição. Com apenas 13mm (a Microsoft diz que é o ecrã LCD touch mais fino alguma vez desenvolvido), e com um rácio 3:2, o ecrã conta com 13.5 Milhões de Pixels nas suas 28”. Para termos uma ideia de comparação, um ecrã 4K conta com 8.3 Milhões de Pixels.

A prova em como está pensado para designers e artistas, é a sua dobradiça especial, a que a Microsoft chamou “Zero-Gravity Hinge”. Esta dobradiça permite colocar o ecrã totalmente colado à nossa secretária ou então regulá-lo até uma inclinação de 20º, muito semelhante às mesas de desenho. Isto significa que é possível tirar uma maior partido do Surface Studio, especialmente do novo “Creators Update” para o Windows 10 que, entre muitas outras coisas, traz um update 3D para o Paint.

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O ecrã tem outras funcionalidades interessantes, como é o caso do “TrueScale”, funcionalidade esta que procura oferecer aos designers imagens em tamanho real, ou seja, aquilo que se vê no ecrã é realmente aquilo que o criador irá ter.

Com o Surface Studio, surge também um acessório chamado Surface Dial. Parece um simples disco metálico, daqueles usados nos jogos de hóquei no gelo, mas este promete fazer magia. Independentemente do programa que estamos a usar, este acessório irá ajudar a escolher as cores que queremos usar, bastando para isso rodar o Surface Dial.

O Surface Dial não vem de origem com o Surface Studio, sendo que quem quiser usufruir deste disco mágico terá que desembolsar mais $99, ao contrário do que acontece com o rato e com o teclado sem fios que já estão incluídos no preço de $2999 que a Microsoft anunciou. De notar que o Surface Dial também estará disponível para os utilizadores do Surface Book e do Surface Pro 4.

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A nível de Hardware, aqui a Microsoft também impressiona. Lá dentro podemos encontrar processadores Intel I5/I7 de sexta geração, uma gráfica Nvidia GeForce com 4GB de memória, até 32GB de memória RAM e 2TB de memória interna. A nível de ligações, contamos com 4 portas USB 3.0, Mini DisplayPort, slot para cartão SD e a ligação Ethernet.

É verdade que já existe uma série de All In Ones no mercado, mas a verdade é que este Microsoft parece ser algo de diferente, algo melhor. A nível de design, a semelhança é muita com o iMac, especialmente pelas linhas e pela armação cromada.

A diferença principal para os All In One existentes no mercado, é sem dúvida o seu acessório Surface Dial. Quando está em modo tablet, ao colocarmos o Surface Dial, transformamos o tal disco metálico numa ferramenta de arte interactiva, de forma a seleccionar cores ou ajustar elementos.

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A nova Surface Pen, juntamente com o Surface Studio, também parece ter sido melhorada, isto com o objectivo de transmitir uma sensação mais real da caneta e tinta que no anterior Surface Pro 4. E juntamente com o Surface Dial, a Surface Pen transforma este Surface Studio num dispositivo ainda mais interessante.

Em Portugal, vai ser complicado testar este tipo de produto mas, ainda assim, pelo que se pode ler de outros sites do meio e que estiveram na apresentação em Nova Iorque, o Surface Studio promete muito e deverá ter cartas a dar, complicando as contas à Apple no mercado do iMac.

Será este o ressurgimento da Microsoft?

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